Brasil armazena cerca de 45 mil unidades de sangue de cordão umbilical
Das 45.661 unidades de sangue de cordão armazenadas em bancos privados, no período de 2003 a 2010, apenas oito foram utilizadas para transplante. O dado consta do 2° Relatório de Produção dos Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário para Uso Autólogo (BSCUPA). O documento já está disponível para consulta no Portal da Anvisa e apresenta dados de produção de 2010, além de atualização das informações referentes aos anos de 2003 a 2009.
Das 45.661 unidades de sangue de cordão armazenadas em bancos privados, no período de 2003 a 2010, apenas oito foram utilizadas para transplante. O dado consta do 2° Relatório de Produção dos Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário para Uso Autólogo (BSCUPA). O documento já está disponível para consulta no Portal da Anvisa e apresenta dados de produção de 2010, além de atualização das informações referentes aos anos de 2003 a 2009.
Os Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário para uso autólogo (BSCUPA) são os serviços privados que coletam, processam e armazenam sangue de cordão para uso terapêutico futuro. Os serviços oferecidos por estes bancos são destinados apenas ao tratamento da própria criança.
De acordo com o relatório, no ano de 2010, os BSCUPA atingiram o quantitativo de 18 serviços instalados no país: dois na região Centro-Oeste, dois na região Sul, três na região Nordeste e onze na região Sudeste. A região Norte não possui bancos desta natureza.
Em relação ao uso terapêutico das unidades de sangue de cordão armazenadas, os dados apontam a utilização de duas unidades em 2010, ambas empregadas em protocolos de pesquisa clínica. Os resultados dos usos terapêuticos e a situação clínica dos pacientes, após a infusão das células, não foram informados à Anvisa e serão divulgados segundo critérios estabelecidos pelos pesquisadores.
O relatório aponta, também, o descarte de 1.505 unidades, no período de 2003 a 2010. Entre os principais motivos de inutilização, destacam-se baixa celularidade, contaminação microbiológica e desistência.
O relatório pretende estimular ações de vigilância sanitária e contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços e das células disponibilizadas à população.
O dados disponíveis na publicação foram informados à Anvisa pelos BSCUPA, mediante envio de relatório mensal, no qual constam: número de unidades coletadas, processadas, armazenadas, descartadas, e utilizadas para fins terapêuticos.
Confira aqui a íntegra do relatório.
Centrais de Transplantes
Também já pode ser acessado o 1° Boletim de Avaliação Sanitária em Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO) e Organizações de Procura de Órgãos (OPO) . A publicação traz informações obtidas por meio da análise de roteiros de inspeção e relatórios preenchidos durante inspeções realizadas nos anos de 2007 e 2010.
Desde 2007, as vigilâncias sanitárias de estados e municípios realizam inspeções nas CNCDO e OPO. Os pontos críticos observados relacionam-se, sobretudo, a questões de documentação e transporte de órgãos. A avaliação nacional subsidia o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e permite aprimorar a segurança e reduzir o risco sanitário dos procedimentos de transplante de órgãos no país.
As CNCDO e as OPO integram as bases do Sistema Nacional de Transplante e são essenciais no processo de captação e distribuição de tecidos e órgãos.
Vanessa Amaral - Imprensa/Anvisa